terça-feira, 28 de setembro de 2010

participação politica na sociedade

Seria interessante uma maior participação politica, por parte de todos, mas o que fará uma pessoa ou duas dentro de um sistema que não concorda? Que desconhece os meandros, e, que aqueles membros que estão instituídos nesse poder partidário dominam e controlam. Nos USA acontece o mesmo. Não fará nada sozinho e é colocado de parte ou convidado a sair, além de já ter acontecido com gestores de topo de muitas empresas de sucesso, que são arrastados na praça pública por um contra poder (media) que também não tem uma conduta deontológica digna.

Podemos também deixar de acreditar nos jornalistas, nos policias, advogados e juízes, porque sabem o que está mal e também não fomentam as regras mas aceitam a condicionante vigente de que o quebrar essas próprias regras, é a regra da nossa sociedade.

Em tempos aderi a um partido, conheci por dentro os meandros e os métodos, o que descobri foi uma hipocrisia em relação aos problemas do Pais, das pessoas e do sistema em si. Os partido são os primeiros a promover o desrespeito pelas regras e soberania do Pais, se puderem não pagar impostos que exigem aos outros como parte do sistema onde progridem, vão o fazer na hora, sem escrúpulos.

Existe um interesse latente e infeccioso de pessoas ou grupos presente em todos os meandros da nossa sociedade, com grande presença no aparelho do estado.

Uma vez dentro de um partido, só poderemos mesmo mudar ou promover a mudança, se inicialmente entrarmos no jogo, subirmos na escala partidária e depois com uma posição de líder, então mudar. Quantas pessoas que se vejam numa posição de poder, tem a formação moral e cívica para se manterem fieis aos principios que os levaram a dar o primeiro passo, de aderir á vida politica? Ao fazermos esse percurso, e ao não sermos fieis aos nossos principios, estamos a ser também hipócritas e comprometer a nossa moral perante outros e todos os votantes.

No fundo a melhor forma de exercer a cidadania é promover a opinião, apresentar soluções, criar sinergias, fazer diferente baseado no conhecimento e de uma forma altruísta. Com o exemplo prático e diário de como fazer bem, de uma forma pragmática, cultivamos um ideal diferente do sistema democrático.

O sistema ideal passa por termos na frente desta grande empresa a que chamamos País soberano, os melhores gestores, os melhores profissionais, vermos o nosso Pais com objectivos comuns, em que os que coordenam as operações tem de ser responsabilizados pelos resultados, em democracia chama-se eleições, mas os conselhos de administração que são opção aos actuais, que executam hoje, não são válidos, nem melhores nem piores, são parte de um sistema que começa na escola e acaba nas redes de interesses.

Não imagino um partido aceitar opiniões contrárias às que regem a sua actuação, e vão defender-se de todas as formas possíveis, evitando assim intrusos.

O que deve mudar é a mentalidade, o grau de exigência, a intervenção, o discurso do povo, sermos exigentes alerta os poderes instituídos, mas para se ser exigente tem de se ter conhecimento, e isso custa muito e não é fomentado.

Para quebrar este circulo só nos resta a discussão concreta e a conclusão óbvia, seguida da exigência e por em prática, mas tendo em conta o envolvimento de todos, motivando assim uma nação.